Considerado pelos especialistas o melhor jogador de League of Legends de todos os tempos, o sul-coreano Lee “Faker” Sang-hyeok é um fenômeno inegável dentro da comunidade do Multiplayer Online Battle Arena (MOBA) da Riot Games. Admirado não só pelo público, mas também pelos adversários, o jogador colecionou troféus e se tornou um modelo para a comunidade – todos querem ter as habilidades do atleta e jogar como tal.
Faker é bem conhecido por muitas alcunhas. Uma delas é GOAT, que significa cabra e também é uma abreviatura de “greatest of all time”, ou “o maior de todos os tempos”. Desde que se tornou jogador profissional de League of Legends e foi revelado em 2013, o sul-coreano se tornou o maior jogador profissional da história do game. Simplesmente o Melhor de sempre.
Sendo assim, Lee Sang-hyeok está para o LoL assim como o Pelé está para o futebol. A comparação é justa. Ninguém tem mais títulos na modalidade do que o asiático, ninguém sequer chega perto em termo de relevância internacional e até mesmo nacional. O jogador é uma febre, junto ao K-POP, na Coreia do Sul.
A carreira de Faker como jogador profissional de League of Legends começou em 2013 (ele descobriu o jogo em 2011) quando foi contratado pela SK Telecom T1 para jogar no segundo time da organização. Naquela época, ele já era uma “estrela solo” e já estava no topo do feroz ranking de jogadores de servidores coreanos.
Em sua primeira partida de esports durante o torneio OLYMPUS Champions Spring, Faker imediatamente chamou a atenção ao derrotar um dos jogadores mais respeitados da época, Chanyong “Ambition” Kang. Jogando com a campeã LeBlanc, ele destruiu seus adversários, acumulando 10 mortes em 15 minutos de jogo (raro mesmo em alto nível) e forçando seus adversários a se renderem.
Depois daí foram várias partidas em que ficava evidente o talento deste jogador. Partida atrás de outra carregando, sendo o melhor do game, amassando. Até que ao fim da primeira temporada, conseguiu classificar a sua equipe para o Campeonato Mundial da época.
Durante a temporada 2014, a equipe SK Telecom, liderada por Faker, teve um desempenho ruim e não se qualificou para o mundial de League of Legends. Isso levou a mudanças na equipe, com a entrada de Easyhoon como reserva da mid lane. Em 2015, a SKT teve sucesso com essa nova estratégia e se classificou para o Mid-Season Invitational, onde enfrentou a Edward Gaming na final. Mesmo com a primeira derrota de Faker com LeBlanc no competitivo, a equipe chinesa venceu a SKT, com uma estratégia focada em lidar com a campeã escolhida por Faker. A partida marcou um momento importante para Faker e sua equipe.
Após uma derrota decepcionante, a SKT se reergueu em 2015 e conquistou o bicampeonato mundial, com Faker dominando seus adversários mais uma vez. Em seguida, a equipe venceu o Mid-Season Invitational, conquistando todos os títulos internacionais possíveis.
No mundial de 2016, a SKT teve uma trajetória tranquila até a final, onde enfrentaram a Samsung Blue em uma série emocionante que terminou com a vitória da SKT, garantindo o tricampeonato. Faker e seu companheiro Bengi são os únicos jogadores de LoL com três títulos mundiais.
Ao longo de sua carreira, Faker superou desafios e se adaptou a mudanças na equipe, tornando-se o melhor jogador de League of Legends. Com sua liderança, a SKT conquistou o título do MSI 2017, demonstrando controle e maestria no jogo. Mesmo enfrentando equipes renomadas, a SKT se destaca pela adaptação e domínio do ritmo de jogo.
Recentemente, o astro sul-coreano firmou-se ainda mais na história do League of Legends. O mid-laner da T1 foi a primeira pessoa a ser homenageada no Hall of Legends – que seria uma espécie de Hall da Fama do jogo da Riot Games.
Além de ser um grande vencedor no LoL, Faker também é um sinônimo de revolução na gameplay em cenário competitivo. Se hoje vemos combos, jogadas de efeito, mecânicas complexas e etc. Tudo isso deve-se ao sul-coreano, que foi o primeiro a ir além do que todos os outros faziam.
Uma das suas jogadas mais icônicas, foi com a campeã Riven, que é uma das bonecas com a mecânica mais abstrusa entre todos os champions do jogo. Porém, o atleta da T1 conseguiu extrair tudo e mais um pouco da personagem, anos atrás.
O legado de Faker vai além dos títulos. O jogador conectou milhões de fãs ao redor do mundo, fidelizou um público gigantesco e contribuiu para o crescimento de marcas, como sua própria equipe, patrocinadores e por que não o League of Legends como um todo.
Sendo assim, o atleta profissional de LoL é uma peça muito importante em toda engrenagem que move não somente o jogo da Riot Games, mas também todo o esporte eletrônico como produto, paixão e fãs.
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Em suma, é possível afirmar com sobras que Faker é um nome gigantesco na história do LoL e toda sua contribuição para o game e também ao e-sports no geral é inegável. A sorte é a nossa de poder ter acompanhado de perto o nascimento, crescimento e agora os últimos passos de uma carreira brilhante, que enche os fãs de orgulho.
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